A Polícia Militar de Rondônia revelou na semana passada o Relatório de Serviço Operacional referente à atuação do 6º Batalhão de Polícia Militar, com sede em Guajará Mirim, na “Operação BR 364”. A ação durou 24 horas entre os dias 13 e 14 de junho e teve a participação do Exército Brasileiro, da Polícia Rodoviária Federal e das Polícias Civil e Militar dos Estados de Rondônia e Acre. Na ação, foram abordados 107 veículos e 288 pessoas.
“A operação BR 364 surgiu de um contato da PM do Acre com a Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania de Rondônia – SESDEC, e PM de Rondônia. Eles iriam realizar uma operação na área de fronteira, visando principalmente a fiscalização de veículos, furto, roubo, contrabando, tráfego de drogas e de armas, e pediram apoio da PM de Rondônia para que a operação fosse realizada simultaneamente aqui no Estado para que pudesse haver uma abrangência maior nessa fiscalização”, revelou o 1º Tenente PM Fernandes, responsável pela atuação da PMRO na operação.
O 6º BPM empregou 12 homens na ação. De acordo com o Tenente PM Fernandes, em um primeiro momento, a atuação se deu com patrulhamento em linhas vicinais que dão acesso ao Estado do Acre, e em um segundo momento foi realizada barreira na BR 364, próximo à divisa dos Estados.
“Como o Acre dá acesso à Bolívia, criminosos costumam utilizar a BR 364 e suas vicinais como uma rota para trazer armas e drogas do país vizinho, passando pelo Acre e por Rondônia também. Além desta Operação, A PM tem realizado operações frequentes na área através das próprias unidades que estão na localidade – na ponta do Abunã toda são 1 pelotão e três Grupamentos Policiais Militares”, relatou o Tenente.
A intenção das Polícias do Acre e de Rondônia é que operações como essa se tornem frequentes entre os estados: “Essas operações têm ocorrido com certa 
frequência, até por ser uma característica de uma área de fronteira esse tipo de crime transfronteiriço, buscado combate-los com o máximo de eficácia possível. A BR 364 e suas linhas vicinais são algumas das rotas utilizadas, pelo fato de ser um modus operandi dos criminosos no intuito de burlar a fiscalização que ocorre nas estradas”, de acordo com o Tenente.
Segundo o Coronel PM Almeida, Coordenador Regional de Policiamento I, o trabalho da PM de Rondônia em conjunto com coirmã e outras entidades é rotineiro. “O bom para a PM é o contato com a coirmã, o conhecimento e troca de informações, com o núcleo de inteligência do acre. Trabalhamos inclusive com o Exército Brasileiro na operação denominada Ágata, realizada todos os anos”, disse.
JORNALISTA Paula Casagrande
