A Base Aérea de Porto Velho (BAPV) completou 31 anos em Porto Velho. A data foi celebrada ontem, 29, às 16 horas, na BAPV, com desfile da tropa e homenagem aos amigos da instituição. Conhecida como a guardiã da Amazônia Ocidental, a instituição tem como principais missões resguardar a segurança e promover a integração na Amazônia.
Comandante geral da Polícia Milita de Rondônia, coronel PM Nilton Gonçalves Kisner, (acima) e o subcomandante geral da Polícia Miliar de Rondônia, coronel PM Clairton Pereira da Silva, (abaixo)foram homenageados. Foto: soldado PM Raicinaluz.
Para o comandante da BAPV coronel aviador, Giancarlo França Apuzzo, o fato da Base está em um local distante dos grandes centros e em uma região de elevada importância estratégica torna a comemoração dos 30 anos um marco ainda maior para a instituição. ‘‘A Base retrata o trabalho, o esforço, dedicação de diversos profissionais que buscaram a consolidação da soberania nacional’’, considera.
Segundo o comandante, a Base Área de Porto Velho foi criada no intuito de ampliar a presença da Força Aérea na Região Norte. ‘‘A Força Aérea criou o 7º Comar [Comando Aéreo Regional] em 1983 e duas bases aéreas, a de Boa Vista que aniversariou ontem e a de Porto Velho’’, disse. A intenção era que a base servisse como desdobramentos de unidades áreas para operar a partir da região Amazônica. Mas a BAPV foi além.
Estrutura
‘‘Hoje temos aqui sediadas duas unidades aéreas de extrema relevância no cenário nacional: o Esquadrão Grifo, unidade de aviação de caça que opera desde 1995 e desde 2005 com as aeronaves A-29 formando líderes de esquadrilhas e agindo diuturnamente em missões de policiamento. A Força Aérea escolheu essa Base na Amazônia para iniciar em 2010 a implantação do único helicóptero de ataque, o MI-35,em virtude também da importância estratégica e hoje ele está plenamente operacional’’, aponta.
Além dos avanços já pontuados, o comandante anunciou novidade na BAPV. ‘‘ Baseado na estratégia nacional de defesa e para dar suporte aquilo que já existe estamos recebendo o 5º esquadrão do 1º Grupo de Comunicações e Controle que vai agregar uma capacidade operacional muito grande não só a Base Aérea de Porto Velho, mas da região Amazônica como um todo. Essa unidade é responsável por operar um radar de aproximação e precisão que aumenta em muito a capacidade de recolhimento de aeronaves em voo, principalmente quando em condições meteorológicas adversas’’, afirma.
Desafios
Para o comandante a manutenção da BAPV oferece desafios constantes. ‘‘Os desafios foram imensos. Implantar e operar uma unidade na região Amazônica, longe dos grandes centros tem desafios logísticos muitos grandes e são superados a cada dia. De 1994 para cá, a Base Aérea cresceu muito. Triplicou seu efetivo’’.
Cel Kisner, assiste desfile da tropa
Além de dar suporte às atividades da Força Aérea, a Base também tem desempenhado ações sociais, como o suporte dado durante a histórica cheia do rio Madeira que levou Rondônia a decretar estado de calamidade pública. ‘‘Atuamos em ações sociais dando apoio a atendimentos médicos e também em atividades educativas em locais de difícil acesso’’.
Fonte BAPV
Fotos soldado PM Raicinaluz
Jornalista Lenilson Guedes