Professor Lourismar Barroso é formado em História pela Universidade Federal de Rondônia/UNIR, onde cursou o Programa de Graduação para Professores do Estado de Rondônia/PROHACAP. Sua formação foi acrescida, ainda, de Especialização em Arqueologia da Amazônia, cursado na Faculdade São Lucas em Porto Velho e do Mestrado em História pela PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Su.
Professor Marco Teixeira disse que “Lourismar é uma das mais agradáveis revelações da mais nova geração de pesquisadores e escritores da História de Rondônia. Seus trabalhos têm frutificado em áreas vinculadas aos mais diversos momentos da colonização regional, versando sobre temas como os Geoglifos da Br429, biografia da notável Mãe de Santo Dona Chica Macaxeira, Presença Militar nos Vales do Guaporé, Mamoré e Madeira e outros”.
Sua linguagem fluente e precisa torna a leitura de seus trabalhos oportuna e agradável a todos, desde pesquisadores e eruditos das áreas de História e Conhecimentos Regionais diversos, até leitores curiosos, sedentos de novas informações sobre a História Regional.
Sua obra trás uma nova abordagem quanto ao processo da construção do Real Forte Príncipe da Beira (1775 – 1783) esse baluarte que resguardou e protegeu o oeste amazônico para a conquista de Portugal. Relata a discussão dos aspectos da defesa criada por Portugal a partir da tomada do Forte de Castelo 1616, aumentando seu domínio de proteção nos principais rios amazônicos.
Aborda a chegada dos portugueses no vale do Guaporé, ressaltando o papel dos governadores da Capitania de Mato Grosso e o processo construtivo do Real Forte Príncipe da Beira. Sua pesquisa procurou relatar as condições de trabalho que eram executados pelos nativos, negros e militares, assim como sua matéria prima. Como menciona TEIXEIRA (2015) que “um livro é de certa forma, o retrato de seu autor, de suas ideias e de seu pensamento. Ao lermos o trabalho do professor Lourismar, passamos a conhecer tanto a pesquisa como, em parte a “alma” do pesquisador, incansável na busca pelo conhecimento e no aprofundamento de temas já conhecidos dos autores regionais”.
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