O comandante lembrou que Rondônia é o maior exportador de gado, cresceu na produção de café, tem duas usinas, o crescimento populacional, mas o efetivo policial não evoluiu. E acrescentou: “Precisamos planejar a PM para daqui há 30 anos”.
Em outro ponto da entrevista, Kisner lembrou que na década passada a Polícia não tinha os instrumentos de auxilio contra o crime, como a informática, videomonitoramento e treinamento, o que acontece atualmente.
Prevenção
Kisner citou ainda o trabalho de Polícia Comunitária, que atua em projetos sociais por todo Estado, como Proerd, Escola de Música Do Ré Militar, e Guarda-Mirim que atende crianças e adolescente, fazendo o principal papel que é a prevenção. “É melhor conscientizar este jovem antes, do que depois tratar com a parte repressiva, levando aos cárceres trazendo mais problemas para a polícia e a sociedade”, argumentou.
Para o coronel Kisner, com apoio do governador Confúcio Moura, Rondônia vive um momento diferenciado em relação à maioria do estados brasileiros. Por isto, é possível ampliar o efetivo, como está sendo feito com a contratação de 440 novos policiais militares, todos com formação adequada. Ele citou também que já está em andamento o processo para formação de cerca de 400 cabos, e, ainda a abertura do curso de sargento.
Valorização
A valorização dos policiais foi outro ponto evidenciado pelo comandante geral da PM na entrevista. Ele afirmou que dar tranquilidade policial para que possa exercer bem suas atividades é importante para que a instituição continue oferecendo o melhor à sociedade.
“O policial militar de Rondônia é bem preparado”, disse o comandante geral observando que estes profissionais atuam desde o atendimento a gestante até o combate as grandes organizações criminosas. Isto, segundo ele, exige formações diferenciadas.
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Texto: Jornalista Lenilson Guedes
Foto: soldado PM Cleisson