Na PM rondoniense desde 1992, o comandante lembrou que um planejamento feito em 1993 deu uma dimensão das necessidades que a corporação teria para atender às exigências do Estado, admitindo que faltou em governos passados uma política voltada para este fim e que o desenvolvimento de Rondônia superou em tudo, para mais, o que aquele projeto delineou, além de outros problemas administrativos que também acabaram interferindo no serviço que a PM oferece.
O coronel Kisner admitiu que há falta de pessoal, citando que o quadro efetivo atual seja pouco mais de 5 mil policiais, mas que em realidade disponíveis para o trabalho estão em torno de 3.500, porque há as folgas normais, férias, licenças médicas, licença gravidez etc.
Sobre o retorno dos PMs que se encontram à disposição de órgãos fora da instituição, o comandante disse ter expectativa de que, com a passagem de toda a estrutura de governo para o complexo Rio Madeira, para onde semana passada foi transferido o gabinete do governador, espera que um grupamento seja devolvido, mas lembrou que não há ilegalidade na disponibilidade de policiais para o MP, TJ, ALE, TCE e Casa Militar porque, conforme disse, esse grupamento já se encontra no planejamento da corporação.
(Domingo o ALTO MADEIRA publica a entrevista completa com o comandante da PM)