Policiais Militares do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), 1º, 5º e 9º Batalhões da Polícia Militar de Rondônia, em Porto Velho, participam do Programa de Instruções de Nivelamento 2021, coordenado pelo BPChoque que visa a capacitá-los a trabalhar nas diversas áreas do Batalhão. Serão duas semanas de Instrução, estágio técnico, difusão de conhecimento. A PM de Rondônia já formou policiais militares de seis estados brasileiros. A aula inaugural aconteceu na manhã de hoje, 16, na Capital.
O programa de Instruções de Nivelamento 2021, contou com a presença do comandante-geral da Polícia Militar de Rondônia (PMRO), coronel PM Alexandre Luís de Freitas de Almeida; o subcomandante geral da PMRO, coronel PM Plínio Sérgio Cavalcante; o chefe de Estado Maior, coronel PM Vanderley da Costa; o coordenador de saúde, coronel PM Dentista Agnus Aécio Meira Junior; o coordenador de planejamento operacional, coronel PM Fábio Alexandre Santos França; corregedor geral, coronel PM José Carlos da Silva Júnior e o secretário de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), coronel PM José Hélio Cysneiros Pachá.
O secretário de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), coronel PM José Hélio Cysneiros Pachá, foi iniciado, dia 16, com os cuidados necessários ao atendimento ao Decreto sobre o Distanciamento Social, o programa de Instruções de Nivelamento 2021, coordenado pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar de Rondônia contou com 27 policiais militares que participarão do Curso durante duas semanas, para serem capacitados nas diversas áreas de atuação do Batalhão, como Controle de Distúrbios, canil, entre outras.
Ao falar das operações e fatos que marcaram a Companhia de Operações Especiais, da qual participou, – hoje BPChoque – o coronel Pachá que representou o governador Marcos Rocha, revelou que a orientação do governador está sendo cumprida na realização de Cursos pleiteados pelas Forças de Segurança. Apesar da pandemia, disse ele, não se houve prejuízo a qualquer Curso de Formação e Aperfeiçoamento. “Com mais de duas décadas na Corporação, – hoje na Reserva Remunerada – eu nunca vi tantos Cursos de Especialização ser realizados como agora”, disse o secretário.
Na aula inaugural o comandante-geral da PMRO, coronel PM Luis de Freitas Almeida, falou sobre a atuação das Forças Públicas Estaduais nas Fronteiras. Como se sabe, Rondônia possui uma fronteira de 1.432 quilômetros e é considerada muito extensa. Segundo ele, a Polícia Militar tem a responsabilidade em prevenir os crimes ambientais, os transfronteiriços, contra a fauna, flora, extração irregular de minérios, venda e ou aprisionamento de espécies raras, exportação de maneira ilegal de animais, plantas, contrabando de armas, munições, veículos roubados e outros.
Não só a PM de Rondônia, mas as Polícias Militares do Brasil têm essa obrigação de combater, junto as Forças Armadas estes crimes para que possamos minimizar os reflexos na Segurança Pública dos Estados. “As polícias têm a obrigação de fazer estes patrulhamentos a fim de reforçar para que estas armas não passem nas fronteiras e venham a causar estragos nos grandes centros urbanos e ou fomentar e favorecer o crime organizado de alguma maneira”.
Já o major PM Rodrigo Arivabene Coelho, comandante do Batalhão de Choque explicou que esse conjunto de instruções, além do aprimoramento técnico do Policial Militar tem por objetivo final o benefício à sociedade. Ele contabilizou resultados positivos do Batalhão de Choque, a partir da primeira Instrução, em 2019. Ano passado foram mais de 170 kg de drogas e cerca de 60 armas apreendidas e vários foragidos da Justiça recolhidos ao sistema prisional. Nesta Unidade os integrantes buscam especializações e profissionalismo, com justiça virtude e sabedoria, buscando a paz e a ordem.
BATALHÃO DE POLÍCIA DE CHOQUE
Após sete anos de criação da Polícia Militar do estado de Rondônia, houve a necessidade de uma unidade especializada, com armamento, treinamento e técnicas diferenciadas para operar em missões de contraguerrilha rural e urbana. Em 7 de dezembro de 1982, o então governador Jorge Teixeira de Oliveira, criou a Companhia de Polícia de Choque. Permanecendo até 26 de abril de 1985, quando o então governador Ângelo Angelim, extinguiu a Companhia e criou na mesma ocasião o Pelotão de Choque, com um efetivo de 33 combatentes.
Tendo em vista o crescimento populacional, o governador Jerônimo Garcia de Santana, extinguiu o Pelotão de Choque e criou a COE – Companhia de Operações Especiais, em de maio de 1987. No ano seguinte a tropa de elite da PMRO receberia nova denominação: Companhia de Controle de Distúrbios, a CCD, Após 16 anos de Companhia Operações Especiais nasceu o Batalhão de Polícia de Choque, contendo três Companhias especializadas: Companhia de Choque, Companhia de Patamo e Companhia Canil.
Fonte: Sesdec
Fotos: soldado PM Alfredo
