Os negociadores do 4º Batalhão de Polícia Militar, capitão PM João Carlos Rodrigues Matos e sargento PM Gleison Palharin, atuaram na manhã de terça-feira (30), em uma ocorrência policial, em que a negociação durou aproximadamente 2 horas e meia. A ocorrência, em princípio, tratava-se do cumprimento por parte de agentes da Polícia Civil, de um mandado de busca e apreensão em uma residência localizada no bairro Novo Horizonte, a fim de garantir o acesso da filha do proprietário da residência, aos objetos pessoais dela que estavam na casa.
Os policiais civis se depararam com uma pessoa que estava no local, com o intuito de impedir o cumprimento da ordem judicial. Ele tomou posse de um frasco contendo produto inflamável e uma caixa de fósforos, e com isso passou a dizer que colocaria fogo na casa e em seu próprio corpo.
Ante o agravamento da situação, uma guarnição de Radiopatrulha foi acionada. O sargento PM Bernardes e o cabo PM Paixão foram os primeiros policiais a chegar no local e ao se depararem com a dinâmica dos fatos constataram que a situação era periclitante, sendo necessário e imprescindível a atuação de um policial militar capacitado para negociar e resolver o caso da melhor maneira possível.
Rapidamente foi contatado o negociador principal da ação, capitão PM Matos, o qual, ao chegar no cenário crítico, passou a estabelecer contato verbal com o agente, no sentido de convencê-lo a desistir do ato que estava querendo praticar. Foi chamado, ainda, o sargento PM Gleidson, de Pimenta Bueno, que também é negociador e auxiliou na resolução da ocorrência.
No transcurso do processo de negociação foi observado que o cidadão, a todo momento, ameaçava e fazia menção de atear fogo na casa e em si mesmo. E num momento de distração do agente, os Militares, em uma ação precisa e consciente, conseguiram retirar das mãos dele o produto inflamável e, em ato contínuo, ele foi dominado e imobilizado sem nenhum tipo de lesão. Entretanto, durante a ação de conter o agente, este lesionou o sargento PM Graciano no braço esquerdo.
Após ser imobilizado, foi conduzido pelo Corpo de Bombeiros até o pronto-socorro do hospital HEURO para que recebesse atendimento médico. Todavia, devido seu estado de ânimo exaltado, não foi possível medicá-lo; com isso, foi posteriormente apresentado na Delegacia de Polícia Civil.
O capitão PM Matos declarou que “um dos pilares que orienta a ação policial é a preservação da vida, e nesse tipo de ocorrência não é diferente, deve-se tentar preservar a vida de todos, inclusive, do agente”.
O comandante do 4º BPM, Major PM França, relatou que “a ocorrência transcorreu de maneira positiva, os Policiais e Bombeiros Militares envolvidos no caso agiram com extremo profissionalismo, competência e legalidade. Em todo momento demonstraram conhecimento técnico e, dessa forma, evitaram um mal maior”, disse.
Texto: Seção de Comunicação Social do 4º BPM.