Polícia Militar de Rondônia

PM impede reincidência de lesão corporal entre estudantes em Vilhena

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Ocorrência Policial

Após uma briga ocorrida na quinta-feira (3) deste mês nas imediações da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Maria Arlete Toledo, o Núcleo de Inteligência identificou, por meio de vídeo filmado e postado em redes sociais por uma das infratoras, as envolvidas na situação.

Com a ajuda de um informante, os policiais obtiveram informações complementares que davam conta de uma nova briga que ocorreria na segunda-feira (7) e que desta vez seria utilizada também uma faca para provocar ferimentos na vítima que as infratoras escolhessem.

Em seguida um dos militares que averiguou a situação fez uma breve verificação nos arredores da escola e constatou a presença das menores identificadas no vídeo, e pediu apoio de outra guarnição policial. Em abordagem foi identificada ainda outra menor tentando se desfazer de uma faca.videos2

Por conta do levantamento feito pelo Núcleo de Inteligência, do acesso ao vídeo da briga anterior, da informação acerca de uma possível lesão corporal e da posse da faca, foi dada voz de apreensão às três envolvidas. Cientificadas de seus direitos perante o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), foram apresentadas na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp), junto com a faca apreendida. O Conselho Tutelar acompanhou o registro da ocorrência.

Produzir ou compartilhar vídeos de brigas entre adolescentes é crime

Na internet, uma postagem é o suficiente para que em pouco tempo vídeos com esse tipo de conteúdo se espalhem entre os usuários de redes sociais. Por isso mesmo, antes de compartilhar vídeos dessa natureza, deve-se ter ciência de que se trata de um incentivo à violência, já que além da lesão provocada pela briga, a vítima também está sendo exposta. A pena nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para os menores que cometem esse tipo de crime pode variar desde uma advertência pelo juiz na presença da família, podendo chegar à internação da adolescente em casos extremos.

Em muitos casos, como o acontecido em Vilhena na quinta-feira (3), os vídeos começam a ser gravados antes mesmo do início da briga, o que aparenta o caráter premeditado da agressão. Quem filma e compartilha não parece preocupado com as provas criminais que está gerando, pois seu foco está em chamar a atenção.

Para quem se torna vítima deste tipo de agressão, as consequências podem ir além da dor física momentânea e gerar problemas de autoestima. Por isso os pais precisam também acompanhar os conteúdos a que seus filhos têm acesso na internet, além de estar alerta sobre essa modalidade de agressões em que duas batem e uma terceira filma para depois expor a vítima em rede social.

Assessoria do 3º BPM

Jornalista Sandra Belli

Colaboradora: Maria Victória, acadêmica de Jornalismo da Universidade Federal de Rondônia

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