Desde sua implantação, a Patrulha vem conseguindo acompanhar 100% da medias emanadas pelo Judiciário, de forma que, sob uma análise do serviço, ele se mostrou ir além do policiamento preventivo e ostensivo, apresentando um caráter social também. Pois, não só é verificado o cumprimento das determinações judicias como também as condições psicossociais das vítimas e seus dependentes, já que ao se depararem com situações onde se verifiquem tais fragilidades a Patrulha faz encaminhamentos para outros órgãos, como Defensoria Pública, Assistência Sociais e Psicológicas, Conselho Tutelar e outros.
Diante do exposto, a pedido do Tenente Sassamoto, e com a entrada de mais 2 (dois) policiais militares para reforçar o excelente trabalho já realizado pela Patrulha Maria da Penha, realizou-se nova instrução, no dia 26 de março, pelas Tenentes Tatagiba e Benfica, com o objetivo de preparar o policial para o atendimento eficaz da vítima, pautado na sensibilidade e habilidade, oferecendo ainda segurança e confiança para o público alvo.
Segundo a Ten Psicóloga Tatagiba, saber entender a vítima, orientá-la e encaminhá-la demanda muita sensibilidade e atenção. Deve-se ouvir essa mulher de forma a permitir que ela adquiria confiança em seu interlocutor, essa conduta é indispensável para que ela se sinta respeitada e acolhida, pois, afinal, nesse momento, ela revela toda sua intimidade, o que, talvez, não se encoraje a fazer nem às pessoas mais próximas.
Obviamente não se espera que os policiais se transformem em terapeutas das mulheres vitimadas. Mas é importante estarem atentos a esses traços de comportamento feminino, para que possam melhor entender essas vítimas. Pontuou a Ten Psicóloga Benfica.
Fonte e foto tenente PM Psic Benfica
Jornalista Lenilson Guedes
