Do total de vagas, oito são para policiais militares, oito para policiais civis e quatro para bombeiros militares. Das vagas para policiais militares e civis, duas são destinadas a policiais femininas. Até essa quinta-feira (27) ainda não havia inscritos.
De acordo com o capitão PM Leandro Machado, o policial ou militar precisa apresentar requerimento do seu comandante, ter entre 1 e 15 anos de serviços na corporação e documentos pessoais que constam no edital disponível no site da Sesdec. “O tripulante é o braço operacional da aeronave. É ele que garante a segurança com armamento, comunica, orienta o piloto verifica o que há embaixo e nas laterais, faz o resgate no rapel, abordagem, primeiros socorros, amarra a vítima para ser içada ao helicóptero”, definiu o capitão, completando que por isso são exigidos condicionamento físico e nível intelectual elevado, com conhecimento sobre aeronaves, meteorologia, navegação aérea, teoria de voo, regulamento de tráfego aéreo, entre outros.
O processo seletivo acontecerá na capital, a partir do dia 4 de setembro, em três fases, sendo a primeira com teste de aptidão física e habilidade específica; a segunda com exames médicos; e a terceira com investigação social e entrevista. Todos os ministrantes são do quadro do Núcleo de Operações Aéreas (NOA), formado por seis pilotos, nove tripulantes e um apoio de solo. Os classificados no teste seletivo receberão certificado de Operador Aerotático, expedido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), além de estar ambientados com as operações e riscos das missões típicas de estado, alicerçados pela orientação doutrinária da segurança de voo. Ao final serão destacados para atuar nas bases do NOA em Porto Velho, Ji-Paraná e Vilhena, este último a ser ativado.
Sargento Aguiar e soldado Souza são tripulantes formados em Pernambuco e no Distrito Federal, respectivamente “Serão 45 intensos dias de provas no rio, piscina, hangar, entre outros locais, pois se trata de uma atividade de alto risco, com um veículo no ar, que no caso de pane não tem acostamento, e quando há acidente é raro ter sobreviventes. Além disso, eles irão atuar nas áreas de conflitos agrários, o que exige atenção e técnica para reduzir os riscos”, disse o capitão, que é piloto e atua no NOA desde 2012. Ele observou que apesar dos riscos, não são registrados incidentes ou acidentes nas operações em Rondônia desde 2009.
Ainda sobre os ministrantes do curso, Leandro Machado informou que têm formação em Alagoas, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso e Pernambuco. É o caso do sargento Aguiar, que atua no NOA desde 2011, após formação em Pernambuco; os soldados Souza e Germano, desde 2015, com formação no Distrito Federal e Alagoas, respectivamente, todos tripulantes que agora preparam o curso juntamente com os pilotos, entre eles o capitão Leandro.
Texto: Veronilda Lima
Fotos: Daiane Mendonça
Secom – Governo de Rondônia
Jornalista Lenilson Guedes