Os suspeitos
Tiago Henrique dos Santos Ferreira recebeu voz de parada e, além de não atender, atirou contra os policiais militares e em resposta a injusta agressão foi atingido e morreu no local. Tiago já foi recapturado por três vezes, duas quando menor infrator, tem registro por desobediência, pore de arma, roubo a estabelecimento comercial e lesão corporal. Estava condenado a pena de 17 anos de cadeia, cumpriu seis anos, faltando ainda, 11 anos para cumprir.
Jhonata Roza Maciel já foi preso por posse e tráfico de entorpecente. Ele havia sido condenado a nove anos de cadeia. Cumpriu 3 anos e 8 meses até hoje e restando cumprir mais cerca de cinco anos
Erivelton da Silva Paulino já foi preso por roubo a uma casa lotérica, vias de fato, violação em domicílio e tentou fuga uma vez. Foi condenado a 29 anos, 9 meses, 8 dias de cadeia. Cumpriu até hoje, 13 anos, 7 meses, 8 dias e tem ainda a cumprir a partir de hoje 01/04/2017: 14 anos, 6 meses, 21 dias, com término previsto para 07/08/2031.
Boletim
A PM informou que a guarnição composta pelo sargento PM Vivaldo, soldados PM Albres e L. Costa, após receber denúncia de roubo a um restaurante no Bairro Tancredo Neves, Zona Leste da capital, quando chegou ao local viu os acusados em uma motocicleta Falcon. Os suspeitos fizeram uma manobra na motocicleta e caíram, tentando fuga a pé. Um dos acusados, segundo a PM passou a efetuar disparos de arma de fogo contra a guarnição que imediatamente repeliu a injusta agressão atingindo um dos elementos, identificado mais tarde como Tiago.
O outro, Jhonata tentou evadir-se, mas foi capturado na mesma Rua. Erivelton entrou em uma casa, pulou o muro sendo localizado e preso na Rua Raimundo Cantuaria, com parte dos objetos do roubo. O elemento atingido por dois disparos sendo um na perna e outro na altura do abdômen foi socorrido pelos próprios policiais que imediatamente solicitaram o Samu ao local para realizar os atendimentos médicos no ferido. O médico do Serviço Móvel constatou a morte do elemento identificado como Tiago.
Caça ao Parati
Os policiais militares acredita que pode ter um quarto elemento formando a quadrilha, pois no momento em que a guarnição chegou ao local dos fatos, um veículo Volkswagen Parati de cor prata modelo surf de placa não identificada evadiu-se em alta velocidade no sentido contrário, não sendo possível acompanhar.
Diante dos fatos foi dada voz de prisão aos conduzidos, informados seus direitos constitucionais e apresentados ao delegado plantonista para os procedimentos necessários.
Jornalista Lenilson Guedes