Polícia Militar de Rondônia

Polícia Militar evita assalto a supermercado em Vilhena

De acordo com o boletim de ocorrência registrado na delegacia de Vilhena, por volta das 17 horas de ontem, 21 de novembro, foram presos como suspeitos Jônatan Amaral Nogueira, Paulo Henrique das Neves (em troca de tiros com a Polícia morreu), Willian Lima de Araújo, Júlio Cesar Cavalcante de Lima, Wederson Alves, Hayani Stefani Santos Araújo, Cristiano Pereira Mendes, Ana Beatriz Gonçalves de Souza, Aclailton de Brito Oliveira, Isaque Lino da Silva, Alisson Martins de Souza, e Tatiane Fermino Pinto Paz.

A Polícia Militar através do Núcleo de Inteligência do 3º BPM- Batalhão de Polícia Militar obteve informações sobre uma célula da organização criminosa PCC – Primeiro Comando da Capital, especializada em roubos, instalada na Cidade e pronta para assaltar um estabelecimento comercial, supermercado.  A PM foi informada, ainda que seria ela, responsável pelo roubo ocorrido na lotérica próxima ao Banco do Brasil em Vilhena. Os acusados utilizariam uma motocicleta CG/Titan de cor vermelha, apoiada por um veículo Gol de cor cinza.

Vigilância

A Polícia Militar descobriu o endereço aonde os acusados estavam homiziados e passaram a observar a movimentação da chegada e saída de pessoas suspeitas. Outro grupo ficou próximo ao supermercado escolhido pelo bando. Na residência chegaram lzaque Lino da Silva, juntamente com Haiane e outro elemento. Aproximaram-se em um veiculo Gol placa NEE-7678, de cor cinza escuro, com as mesmas características já conhecidas pela PM. Os dois ficaram poucos minutos defronte à residência, repassando para Jônatan, um objeto aparentando ser uma arma de fogo.

Adulterada

Os policiais militares fizeram consulta e descobriram que a placa da motocicleta estava adulterada, pois está cadastrada em um GM/Prisma. O elemento Wederson Brando, supostamente o “olheiro” do bando em frente ao estabelecimento comercial, estava em atitude suspeita, pois constantemente utilizava o seu telefone celular e olhava para o interior do supermercado. A suspeita se confirmou quando este utilizou o seu telefone no momento que o malote saiu do estabelecimento comercial.

Confirmada

Com os dados coletados a guarnição do Núcleo solicitou apoio da Força Tática para que permanecesse próximo da residência no intuito de abordar a motocicleta vermelha quando retornasse. Os acusados foram vistos e na tentativa de verbalizar com eles, os policiais militares da Força Tática foram alvos de disparos desferidos por um dos elementos, sendo necessário que os policiais militares realizassem disparos com as armas de fogo. O infrator Jônatan Amaral Nogueira, foi atingido no pescoço e no ombro, cessando assim a sua injusta agressão. De imediato foi solicitado o socorro pelo Corpo de Bombeiros. Devido à gravidade da lesão, Jônatan foi conduzido pela própria viatura da Policia Militar, sendo atendido no HPS ainda com vida.

Apreensões

Evitando assim, um assalto na cidade, a Polícia Militar apreendeu com Jônatan, um revólver marca Rossi, calibre 38, nº série E296863, com duas munições deflagradas e três intactas, um celular LG cor preta. Com os outros que estavam no interior da residência foram apreendidos cinco celulares, uma fita isolante utilizada para adulterar a placa da motocicleta e uma motocicleta Titan, cor vermelha com a placa adulterada. A placa da motocicleta seria NEE-3420.

Um dos acusados, Paulo Henrique (Moicano) informou que teria na sua residência três munições calibre .38, as quais seriam utilizadas no revólver .38 utilizado pelo Jônatan.

O veículo

Após os policiais militares deterem os primeiros suspeitos seguiram para a residência de Thiago e encontram o veiculo gol, placa NBB- 7678. Nesta casa foram abordados e conduzidos a delegacia os demais suspeitos. Foram apreendidos no imóvel quatro celulares e R$ 1.264,00. Já na casa de Izaque foram encontradas e apreendidas duas munições calibre 38, bem como, uma sacola com entorpecente aparentando ser cannabis pesando aproximadamente 90 gramas e uma balança de precisão marca Power Pack.

Estrutura

Segundo a Polícia Militar, pela estrutura coordenada do grupo é notório o cometimento do crime. A PM descobriu ainda que o grupo tinha divisão de tarefas, sendo o conduzido Izaque responsável pelo aluguel do armamento e os demais pela obtenção dos veículos motocicleta e revezamento nos roubos, bem como, pela prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a quatro anos.

Jornalista Lenilson Guedes

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