Polícia Militar de Rondônia

PM e PC prende quadrilha que estava aterrorizando o interior do Estado e encontra dinamite e rádio na frequência da Polícia.

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Na operação foram presos os fugitivos Aqueno Galdino Yoshira, de 25 anos e Rogério Valeriano do Nascimento, de 32 anos e as respectivas namoradas Tatiane Brito da Silva Alcântara, 22 anos e Camila Cristina Gomes Valeriano, de 21 anos. Elas foram acusadas de ser o apoio logístico dos foragidos, inclusive chegando a negociar armas e drogas.

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 Em poder da quadrilha, os policiais encontraram uma banana de dinamite e um kit usado para explodir caixas eletrônicos, dois rádios comunicadores sintonizados na frequência da PM, jóias, a quantia de R$ 5 mil reais, munição calibre 357, vários objetos roubados e duas CNH’s falsas. Também foram encontrados um saco contendo armadilhas que serviriam para furar pneus de carro.

A prisão aconteceu nas primeiras horas desta quarta-feira, dia 31, no final da Rua São Manoel, bairro Geraldo Alvin, no 1º Distrito de Ji-Paraná.

De acordo com a Polícia, na noite anterior, um policial reconheceu o fugitivo Aqueno Galdino Yoshira, de 25 anos, entrando na casa em uma moto. Então, o policial pediu apoio e começou a monitorar o local. quadrilha

Já com a equipe formada, os policiais cercaram a residência e esperaram o momento certo para entrar, prendendo os quadrilheiros ainda dormindo.

Dinheiro, ouro e dinamite

Durante uma busca minuciosa pelo interior da residência, além dos dois rádios comunicadores, os policiais encontraram uma banana de dinamite que estava guardada junto com o cordel de detonação, sob o risco eminente de uma explosão involuntária, joias, munição de calibre .357, vários aparelhos roubados, um circuito de câmeras de segurança completo para acompanhar a movimentação de fora da casa e diversos aparelhos roubados.

Central do crime

No momento da prisão, os dois fugitivos estavam dormindo em quartos separados e cada um tinha um rádio sintonizado na frequência da PM, ligado ao lado da cama.

Segundo o que foi apurado no decorrer das investigações, a quadrilha montou uma espécie de “Central do Crime”, onde eles ficavam monitorando toda a movimentação da Polícia e repassando à diversos criminosos. Não se sabe ainda qual era o valor que a quadrilha cobrava pelas informações.

Começou vendendo paranga de maconha

Aqueno Galdino Yoshira, de 25 anos, entrou no mundo do crime muito cedo, onde começou vendendo parangas de maconha no bairro Primavera. Depois de ser preso várias vezes, começou a praticar assaltos a mão armada.

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Ele conseguiu fugir do regime Semiaberto, do presídio Agenor Martins de Carvalho, em 2015, e desde então ficou perambulando por todo o interior do Estado, cometendo roubos, principalmente em agências dos correios, lotéricas e em pequenos bancos. Fonte e fotos 2º BPM.

Jornalista Lenilson Guedes

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