Atletas participam de confraternização. Policiais, bombeiros e convidados ajudam na segurança das crianças e adolescentes
Alunos do Projeto “Sou mais que vencedor” participaram da festa de confraternização do de atletas. O evento foi realizado na sede recreativa da Associação dos Praças da Polícia Militar (Aspra). Muita recreação com direito a piscina e almoço com churrasco para todos os convidados. Idealizador e coordenador do projeto que beneficia hoje 240 crianças em três modalidades, o sargento Haroldney fala com orgulho dos treinos oferecidos para 80 alunos de futsal, 80 de judô e outros 80 do taekwondo.
Os recursos são da Vara de Execuções de Penais e Medidas Alternativas (Vepema). O projeto tem como maior aliado o Juiz Sérgio Wiliam, referidada vara. Todo o material é gratuito. A participação do aluno está condicionada ao desempenho na escola.
Criado no ano 2012, o Projeto leva cidadania e inclusão social a crianças e adolescentes da zona sul da capital, região com alto índice de criminalidade. O Projeto incentiva crianças e adolescentes à pratica esportiva, com didática e disciplina aprendem sobre cidadania e responsabilidade social.
Apesar de não fazer parte das modalidades oferecidas, a piscina foi o ambiente mais frequentado durante a recreação de confraternização. Policiais militares e do Corpo de Bombeiros garantiram a segurança das crianças enquanto brincavam no parque aquático.
O projeto conta com monitores que acompanham as modalidades praticadas. O treinamento é realizado na Escola Estadual Jesus Bulamarqui, no Bairro Floresta, onde uma sala de aula foi cedida para treinamento das artes maciais, enquanto que a quadra poliesportiva é utilizada para o futebol de salão.
Para o tenente coronel PM Alcântara, comandante do 1BPM, o empenho dos voluntários é parte preponderante no sentido de fazer com que o projeto avance. Alcântara, que recentemente visitou o colégio Jesus Bulamarqui, conversou com professores, alunos e os atletas que fazem parte do projeto. “Para nós, é motivo de muita satisfação ter 240 crianças e adolescentes no projeto”.
São crianças de área de risco que a Polícia Militar resgata ao utilizar o meio mais apropriado que é o esporte”, disse Alcântara. Segundo o tenente coronel, o trabalho faz parte da filosofia de Polícia Comunitária, que promove o desenvolvimento da confiança mútua, a participação e o envolvimento da comunidade em favor do resgate da cidadania.
Segundo o soldado PM Reis, um dos voluntários, os pais são muito importante nesse contexto. “Não somente os alunos, mas também os pais querem colocar os filhos no projeto”. De acordo com o policial, uma maneira encontrada para queimar energia e afastar as crianças do risco das drogas.
Para o próximo ano, o projeto deverá passar por expansão. Conversações preliminares foram mantidas com a direção da Escola estadual Capitão Cláudio, Bairro Cidade Nova. “Se tudo certo, o projeto deverá iniciar nessa escola, em 2016, com 80 alunos na modalidade futsal”. Mas, para isso, segundo o coordenador, serão necessários, inicialmente, pelo menos, mais dois voluntários. “Esperamos que a direção da escla tabm´concorde”, disse.
Geralmente, o projeto inicia com o futebol, por se tratar do esporte mais popular. A modalidade é, disparado, a preferência dos candidatos. “Assim como ocorreu na Escola Jesus Bulamarqui, a ideia é iniciar com o futebol, depois inserir outras modalidades até que tenhamos os 240 alunos”, explica o sargento Haroldney.
O projeto conta também com um professor cedido pela Seduc, ao projeto. José Oliveira é professor de educação física e Quarto Dan em Judô. Além deles, outros três voluntários trabalham no projeto: sargento PM Haroldney, idealizador, professor de Educação Física, instrutor de futsal; cabo PM Jelssiney, instrutor de taekwondo e soldado Reis que também cuida da modalidade futsal.
REPORTAGEM: VALDIR ALVES E ANDREA LASSEN
FOTOS: SARGENTO PM SÉRGIO E VALDIR ALVES