A operação contou com o suporte de 12 embarcações, um helicóptero, uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros, um trator, 12 viaturas, um microônibus e 96 servidores, entre policiais, fiscais e técnicos.
A operação denominada Azougue – uma alusão ao material utilizado para separar as impurezas e o ouro garimpado – contou com a integração de diversos órgãos, como Polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal, além do Ministério Público, Sociedade de Portos e Hidrovia (Soph), Corpo de Bombeiros, Batalhão de Polícia Ambiental, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), Marinha, Exército e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
O secretário Antônio Carlos dos Reis disse que a integração das forças de segurança pública e a união dos esforços dos órgãos envolvidos foram o maior ganho da operação.
“A situação irregular das dragas na APA do rio Madeira era um assunto que vinha sendo discutindo no Gabinete de Gestão Integrada (GGI), que compõe os órgãos responsáveis. Chegamos a um consenso que tínhamos que unir forças, cada um em sua atribuição, para combater essa prática criminosa. Com a operação, mostramos a presença do estado e conseguimos fazer valer a lei”, argumentou Reis.
O secretário explicou, ainda, que todas as dragas/balsas que estavam ao logo dos 21 quilômetros da APA do rio Madeira foram removidas do local, e que de agora em diante será mantida a fiscalização para impedir nova entrada.
“Além de estarem em uma área de proteção ambiental, e de forma irregular, elas causavam prejuízos nocivos ao meio ambiente, contribuindo para o assoreamento do rio, contaminando as águas com produtos da mineração, bem como, dificultando a navegação”, salientou Reis.
Fonte
Texto: Arian Oliveira
Foto: Rosinaldo Machado e Márcia Martins
Secom – Governo de Rondônia