Capitão PM Cavalcanti falou sobre a profissão de Policial Militar.
Profissionais de diversas áreas de atuação visitaram esta semana , durante as aulas de Sociologia e Arte, os alunos do 9 ano do ensino fundamental da Escola Carmela Dutra, em Porto Velho. A iniciativa faz parte de um projeto de ensino interdisciplinar sobre as temáticas: trabalho e globalização. O objetivo é levar os alunos a refletirem sobre a necessidade do estudo para alcançar uma carreira profissional exitosa no mundo contemporâneo e despertar o jovem para a realidade social que o trabalho impõe.
Os jornalistas Geovane Berno e Marcelo Benesby, o repórter fotográfico Elienio Nascimento e o advogado Adercio Dias abriram a semana de visitas na escola. Médicos, administradores, militares, engenheiro civil, psicóloga, dentista, músico academicos, entre outros, já se dispuseram a visitar e bater um papo com os alunos, que tem a faixa etária entre 13 a 15 anos. A visita é na sala de aula das 7h30 as 11h30, na escola estadual Carmela Dutra, avenida Farquar, bairro .
Hoje, 3 de setembro de 2015, estiveram presente a dentista e vereadora Ana Negreiros, repórter Augusto José e o capitão da Polícia Militar, Cavalcanti.
A professora executora do projeto, Aurimar Lima, disse que muitos alunos estão desapercebidos quanto um projeto futuro, em muitos casos por conta da idade, mas ainda assim, a intenção é ir além do ensino conteudista e criar oportunidades para o desenvolvimento da autonomia intelectual. “No último ano do ensino fundamental é interessante que o aluno comece a despertar para uma profissão, podemos acreditar que há um melhor aproveitamento do estudo quando se tem um foco.
Ousamos levar o adolescente a desenvolver a mentalidade de que estudar é fundamental para concorrer no mercado de trabalho e ser um profissional de sucesso “
A estratégia do ensino foi começar com as aulas expositivas e pesquisas históricas sobre trabalho e globalização. Nas aulas de Arte a elaboração de um livro sobre a profissão desejada com ênfase nos conceitos de Estilo e Estética. O material pesquisado e estudado é escrito em forma de livro, dividindo os assuntos por capítulos. Esta semana os alunos recebem os profissionais na escola para entrevistas e bate papo, e concluem o 3 capítulo, que deve ser a transcrição de uma entrevista com o profissional escolhido.
Para elaboração do livro ainda é usado como instrumento de orientação os livros de Português e História.
“O livro é individual e de caráter avaliativo. Conseguimos alguns profissionais dispostos a vir conversar com os adolescentes, ficamos em falta com muitas profissões, mesmo assim eles poderão procurar o profissional fora da escola e até na rede social, o que vale é o despertar para vida e a saída do ócio virtual, por exemplo” – pontua a professora.
Fotos: Aurimar
*
Jornalista Lenilson Guedes
