Na primeira reunião, membros do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), da Polícia Militar, explicaram na prática as maneiras como identificar na sala de aula o aluno que tenha consumido algum tipo de droga, álcool e até mesmo o tabagismo. “Estes mecanismos apresentados ajuda cada professor a monitorar mais de perto o comportamento do aluno diante desta problemática”, palestrou o cabo Paulo, que há 13 anos aplica o Proerd nas escolas públicas.
“Vamos buscar mais parceiros no fortalecimento deste enfrentamento. Vamos convidar o Ministério Público, o Conselho Tutelar, os representantes da Assistência Social e Saúde pública, de todas as escolas públicas e privadas, das igrejas e de outros organismos ligados à criança e adolescentes, para abraçar conosco essa causa”, disse a idealizadora do projeto, a orientadora educacional da escola estadual José Francisco, Euzenir Rosa.
Pelo projeto de enfrentamento, os futuros parceiros serão convidados a se reunir em data e local ainda indefinidos para traçar as metas de trabalho. O objetivo é atribuir funções e responsabilidades a cada parceiro conforme estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), implantado há 25 anos no País.
A CRE não dispõe de estatísticas oficiais sobre o quantitativo de alunos na rede pública estadual envolvido no consumo de álcool e/ou drogas, porém defende e apoia o projeto em fase embrionária da orientadora educacional. “É dever do educador colaborar neste enfretamento”, disse a técnica da CRE Rosângela Falqueto.
Para o pedagogo Luiz Carlos dos Reis, da escola estadual Carmen Rocha, hoje a escola não pode se limitar ao papel de ensinar o aluno. “Precisamos interagir mais conhecendo e participando do cotidiano deles”, avalia o professor, classificando como válida a iniciativa da realização deste seminário de enfrentamento ao consumo de álcool e drogas. Texto: Paulo Sérgio. Fotos: Paulo Sérgio. Decom – Governo de Rondônia