Polícia Militar de Rondônia

Polícia Militar recebe coletes balísticos do Ministério Público do Trabalho em Porto Velho

Policiais militares com novos coletes. Ladeados pelo coronel PM Robinson, tenente-coronel PM Pontes e o chefe da procuradoria do MPF em Rondônia Carlos Oliveira

A proteção da vida do policial militar, que atua no policiamento na capital e nos distritos, depende das técnicas adquiridas durante a formação, bem como do aporte efetivo do Estado que fornece ao policial o armamento, munições, viaturas e equipamentos de proteção. Hoje, 1 de março, o 9º Batalhão recebeu 156 coletes balísticos para uso individual dos policiais militares. Os equipamentos foram adquiridos por intermédio de projeto que tramitou no Ministério Público do Trabalho, RO/AC.
“Hoje cada policial militar integrante da Unidade terá o seu colete de uso individual para melhor cumprir as atividades de segurança pública na zona sul de Porto Velho e distritos na região de Ponta do Abunã”, disse o comandante do 9º Batalhão, tenente-coronel PM Ewerson Pontes.
A atividade policial-militar é, sem dúvida, uma das mais arriscadas do mundo, em virtude do atendimento em ocorrências de emergência, de roubos, sequestro, entre outras. Via de regra, o policial militar, durante ocorrências, encontra-se com pessoas armadas, seja com armas brancas ou armas de fogo, ocasiões em que infratores da lei estão dispostos a enfrentarem as autoridades constituídas. Recentemente no 9º Batalhão, houve casos em que a vida de alguns policiais militares foi salva durante atendimento de ocorrências, devido ao uso de coletes de proteção balística.

Novos coletes

Atento à necessidade de melhorar e ampliar a proteção aos policiais militares, a Polícia Militar de Rondônia, por meio do comando do 9º Batalhão, elaborou o projeto com o propósito de adquirir equipamentos de proteção individual, como coletes balísticos. O recurso financeiro veio em parceria com o Ministério Público do Trabalho, que viabilizou a aquisição de 156 unidades de coletes de proteção balística para uso policial-militar individual, nível LLL-A.

O procurador regional do trabalho, Carlos Alberto Lopes de Oliveira, comenta: “Nós temos um cadastro regional que recebe projetos de entidades e de órgãos públicos. E esse projeto do Batalhão foi cadastrado. Quando temos disponível um valor em uma das nossas ações, atendemos o pedido”, explicou o procurador.
Disse ainda que o Ministério Púbico do Trabalho, extrajudicialmente no termo de ajuste de conduta ou judicialmente, tem uma ação na Justiça do Trabalho. Com isso, busca que determinada empresa e o órgão público cumpra a legislação trabalhista. Além de cumprir a legislação, é cobrado um valor, a atitude moral coletiva, referente ao passado de descumprimento da legislação. Esses valores são revertidos de volta para a sociedade ao final da ação.
“Estes coletes que estão sendo destinados ao 9º Batalhão se mostram de grande importância, principalmente pela parceria da Polícia Militar com o Ministério Público do Trabalho que, exercendo o seu papel de custos legis, conseguiu identificar inconformidades em empresas, e esses valores, foram carreados para aquisição desses equipamentos”, disse o coronel PM Robinson Brancalhão, comandante Regional de Policiamento I, observando que o mais importante na Polícia Militar são os policiais militares.
E acrescentou que quando os policiais militares não estão de serviço, eles integram a sociedade que protegem. Então, oferecer condições de segurança para que eles possam exercer o seu mister é muito importante e traz uma qualidade de serviço da Polícia Militar da melhor qualidade.

   

Texto: Lenilson Guedes
Fotos: cabo Edixon Herrera
Fonte: Diretoria de Comunicação da Polícia Militar de Rondônia

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