Durante um período, o NIPM – Núcleo de Inteligência 4º BPM trabalhou diuturnamente no intuito de identificar a quadrilha que vinha praticando vários crimes contra o patrimônio, principalmente roubos e furtos à residência.
No decorrer das diligências, a PM levantou junto às vítimas dos roubos que os criminosos são extremamente violentos. Em alguns casos, a quadrilha manteve as vítimas sob ameaça de arma de fogo, em cárcere privado, chegando a torturá-las em determinados momentos. Descobriu.
Ao longo das diligências e apuração de dados, a equipe do NIPM descobriu que a quadrilha seria liderada por uma rapaz conhecido popularmente como “Rosinha”. A quadrilha era composta ainda por “Urubu”, “Niguinha”, “Tefinho”, “Robinho”, “Ligia” e “Fernanda”. Conforme apurado pelo Núcleo de Inteligência, todos os membros da quadrilha integram uma facção criminosa.
A quadrilha havia se estabelecido no bairro Greenville, onde havia alugado duas residências. Era lá que “Rosinha” e seus comparsas se reuniam para planejar os crimes, esconder as armas, bem como os produtos dos roubos e furtos. Além disso, era nestas residências que a “equipe” traficava drogas como maconha e crack.
De posse destas e outras informações, o NIPM identificou os infratores e as residências alugadas pela quadrilha, que tem como origem a cidade de Ji-Paraná, e iniciou a operação de busca e apreensão.
Ao notar a presença da Polícia Militar, os infratores saíram correndo pelos fundos da residência, mas foram detidos e imobilizados pelos policiais militares. Ao serem indagados sobre o motivo da fuga e se havia algo ilícito nas residências, um deles respondeu que havia drogas no local. A partir daí, o Núcleo de Inteligência realizou uma varredura em todos os cômodos e nos quintais das residências. Drogas, armas e diversos produtos dos furtos e roubos foram encontrados.
Além de crack, maconha, balança de precisão, uma pistola calibre .40 e um revólver calibre 38, os policiais encontraram diversos relógios, celulares, perfumes nacionais e importados, joias, roupas, entre diversos outros obejtos. Vale ressaltar que dos objetos apreendidos, as vítimas das ocorrências estiveram na delegacia e reconheceram todos os produtos apreendidos.
Ao serem interrogados, os criminosos enfatizaram que a maior parte do que era roubado pela quadrilha, em Cacoal, era vendida para um homem em outro município.
Após toda a ação e investigação, foi constatado pelo Núcleo de Inteligência da PM que, além da prática dos crimes de roubos e furtos, os infratores se associavam de forma permanente para o tráfico de drogas e corrupção de menor. Fazia parte do grupo um jovem, menor de idade.
Além de violenta, a quadrilha presa em Cacoal é suspeita também de vários furtos e roubos na cidade Ji-Paraná. Por não possuírem atividade lícita laborativa, o Núcleo de Inteligência da PM entende que todos eles sobrevivem da prática de suas ilicitudes. Afinal, mesmo já tendo sido presos, uma vez em liberdade eles retornam à prática dos crimes.
Fonte e fotos Giuliane Perin
Jornalista Lenilson Guedes