Além do Soldado Gois, participaram do treinamento o Coronel PM Leal, o Capitão PM Salle, o Subtenente PM Ferreira e o Cabo PM Rener, ambos do NOA – Secretaria de Segurança do Estado de Rondônia (SESDEC).
O treinamento aconteceu a bordo do helicóptero multimissão esquilo Falcão 02 e foram realizados quatro tipos de manobras: o desembarque no pairado baixo, o deslocamento na preguiça, o embarque no pairado alto e o rapel.
NOA
As atividades de aviação de Segurança Pública no Estado de Rondônia tiveram início no ano de 1998, com o Copaer da Polícia Militar de Rondônia. Após um período de suspensão das operações aéreas, no ano de 2009, elas foram retomadas com a criação do Núcleo de Aviação de Segurança Pública (Navsegp), na estrutura da SESDEC.
Em 2013, o Navsegp teve sua denominação alterada para NOA, Núcleo de Operações Aéreas. Em março de 2015, deu-se o início das operações a bordo do helicóptero multimissão esquilo “Falcão 02”.
Com apoio de órgãos federais e estaduais, o trabalho iniciado em 2009 pelo então capitão PM Leal, hoje, colhe frutos de sucesso na prestação dos serviços de aviação de Segurança Pública em Rondônia, comprovado através das diversas missões de policiamento aéreo prestadas no decorrer das mais de 3 mil horas de voo dos helicópteros Falcão 01 e Falcão 02, sempre com a premissa de servir e proteger a população rondoniense.
O Policial Militar Gois
Policial Militar soldado PM Keyder Gois, lotado no PATAMO do 3º BPM realizou em dezembro de 2017, na cidade de Porto Velho, o Curso de Operações Aéreas (COA) ofertado pela SESDEC e o concluiu com grande destaque, ocupando a 2ª colocação geral.
O COA foi o primeiro curso desse tipo realizado em Rondônia, que até então era feito em outros estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão e Rio Grande do Sul. Assim, o Núcleo de Operações Aéreas de Rondônia entra para o hall dos estados que realizam a formação de tripulantes operacionais multimissão.
Foram 45 intensos dias de provas em rio, piscina, hangar, entre outros locais, pois se trataram de atividades de alto risco, com um veículo no ar, que no caso de pane é necessário habilidade dos pilotos para a realização do pouso, e quando há acidente é raro ter sobreviventes.
Além disso, os tripulantes são aptos a atuar em áreas de conflitos agrários, o que exige atenção e técnica para reduzir os riscos.
Cone sul
O comandante do PATAMO do 3º BPM, Tenente Marcelo Eduardo Nicácio Chagas, explicou que a região a qual abrange o 3º Batalhão de Polícia Militar, localizada no Cone Sul do Estado de Rondônia, possui fronteira com a Bolívia e divisa com o Estado de Mato Grosso e é uma área em que é necessário o reforço de policiamento especializado.
“Além dos fatores criminológicos como tráfico de drogas, de armas, roubos de veículos e o combate à organizações criminosas, há também um isolamento territorial relevante. O município mais próximo de Vilhena, por exemplo, fica cerca de 90 quilômetros. Sem dúvida alguma o apoio aéreo é de extrema importância em nossa região”, frisa o Tenente Eduardo.
O militar explicou ainda que o apoio aéreo do NOA foi de fundamental importância para o sucesso da operação de reintegração de posse realizada na área rural de Vilhena na última quarta-feira (20).
Assessoria do 3º BPM
Jornalista Sandra Belli
