Os telefones 190 e 193 totalizaram 65.398 atendimentos gerais, mesmo assim, ainda é vítima de trotes praticados muitas vezes por crianças. Falsos comunicados e brincadeiras estão incluídos nesses números.
Todo cuidado é pouco em tempos de avanço tecnológico acompanhado de distração. “As pessoas estão bem assim, manuseiam à vontade seus celulares, smartphone e outros aparelhos, dando visibilidade a esses bens”, comentou a major Roseli. Segundo ela, isso tem ocorrido muito na cidade, notadamente em pontos de ônibus. Alguns assaltantes agem em dupla, usando motos. “Temos de tudo um pouco, por isso, precisamos sempre dispor de pessoas preparadas e dispostas a trabalhar aqui”, disse a coordenadora.
Em diferentes horários, a equipe do Ciop prestou 36.296 atendimentos gerais aos cidadãos, no período pesquisado. Destacam-se diversos pedidos de esclarecimentos, a maioria de utilidade no dia a dia.
Pequenos delitos perfazem a maior parte dos boletins de ocorrências, e ultimamente tem aumentado aqueles originados em pontos de ônibus e até mesmo de estabelecimentos comerciais com grande movimento.
“As pessoas precisam confirmar se as portas dos veículos estão bem fechadas, se os dispositivos de alarme realmente funcionam neles e nas residências”, alertou a major Roseli.
Furto e roubo a pessoas, telefones, bolsas, carteiras e vias de fato constituem o cotidiano do Centro. Aumentam consideravelmente nos comunicados de furtos de motos deixadas sem trava em calçadas e estacionamentos, no centro de Porto Velho e em bairros periféricos. “As pessoas precisam confirmar se as portas dos veículos estão bem fechadas, se os dispositivos de alarme realmente funcionam neles e nas residências”, alertou a major Roseli. Crimes de trânsito também são comunicados, principalmente quando há lesão corporal e danos materiais.
Atualmente, o CIOP é vinculado diretamente à Secretaria Estadual de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), reunindo policiais civis, militares e bombeiros. Seu atendimento é feito pelos telefones 190 e 193.
Violência Contra a Mulher e apelo pelo enquadramento e aplicação da Lei Maria da Penha são itens rotineiros atualmente. No entanto, ainda suporta: brincadeiras, palavras de baixo calão, xingamentos e ofensas de todos os tipos. As pessoas pedem a presença policial para solucionar desavenças. Quando notam aglomerações, ainda desinformadas, telefonam para saber do que realmente se trata.
Nos finais de semana, já na quinta-feira, chegam queixas de perturbação de sossego. De domingo para segunda-feira elas são ainda mais frequentes. O som do vizinho, o som na festa na rua, perto da escola, do posto médico e da igreja. Acionada pelo CIOP, a patrulha ambiental constata na maioria das vezes que as queixas são feitas por pessoas que não querem se indispor com vizinhos.
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Fonte: Montezuma Cruz
Fotos: Jeferson Mota e Arquivo Secom
Secom – Governo de Rondônia
Jornalista Lenilson Guedes