O Colégio Militar Estadual foi o parâmetro para a ideia de implantação do método de ensino em outras unidades do Estado. A escola exige a obediência dos alunos aos regulamentos internos, como culto aos símbolos nacionais, cumprimento fiel dos horários, participação nos compromissos da escola, hierarquia e disciplina.
Segundo o novo diretor da Escola, Tenente PM Paulo, o que mais impressiona é o fato de os delitos serem cometidos por estudantes do ensino fundamental, adolescentes em formação que cometem todos os tipos de irregularidades. “Onde não há regras e disciplinas não tem aprendizado. É extremamente necessária a militarização”, frisou.
O quadro de docentes é formado por professores da rede estadual e por policiais militares com licenciaturas específicas nas disciplinas. “A diferença é que temos planejamento pedagógico. O aluno não desrespeita o professor, não sai da sala sem autorização, e cumprem tudo o que é proposto”, ressaltou o Oficial da PM.
O comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar, Major PM Sena, acredita que esta é uma maneira da PM contribuir ainda mais com a sociedade. “A PM tem a missão de proporcionar o policiamento ostensivo. Mas pela carência de limites, respeito e disciplina, ela tem investido em programas sociais. O colégio militarizado é mesma coisa”, explica.
O projeto foi idealizado pelo Vereador Jhony Paixão (PRB), auxiliado pelo cabo PM Ferreira, e contou com o apoio do Deputado Estadual Ailton Gurgacz (PDT).
Fonte e foto soldado PM Luiz, Ji-Paraná
Jornalista Lenilson Guedes