Polícia Militar de Rondônia

Integrantes da LCP deixam rastro de destruição e estrago na fazenda invadida Bom Futuro

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Após a saída dos invasores, foram feitas vistorias em todas  as sedes.  O perito já realizou o levantamento dos danos causados pelos indivíduos que estiveram mantendo a fazenda sob ameaças contra os organismos de segurança, especialmente a Polícia Militar. Todo trabalho da equipe de peritos, policiais militares, policiais civis e oficiais de Justiça, foi acompanhado pelo proprietário do imóvel.

bom futuro destruição1Nesta decisão, publicada pelo G 1 Rondônia o juiz fixou multa de mil reais por dia para cada membro da LCP que volte a ocupar a propriedade. Conforme a decisão, os acampados possuem conhecimento de guerrilha citando o grupo como uma milícia armada.

Considerando a gravidade da situação e a possibilidade de um conflito armado, durante uma nova operação de reintegração de posse, o juiz notificou o Exército Brasileiro, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e a Polícia Federal (PF).

PM intercepta e apreende comida e munições que seriam levadas a fazenda aonde se encontram integrantes da LCPbom futuro destruição gado

Em matéria publicada pela Polícia Militar de Rondônia, na terça-feira, 9 de agosto de 2016, por volta das 23 horas, na linha 14, distrito Planalto, Zona Rural, em Seringueiras, Rondônia foram apreendidos uma caixa de munição calibre 32 e diversos alimentos que seriam levados a integrantes da LCP – Liga dos Camponeses Pobres que estão instalados na fazenda Bom Futuro, após invasão realizada no mês passado.  A Polícia Militar mantém barreiras no entorno da fazenda 24 horas por dia. Foram presos Gedaias Alves Barbosa, de 34 anos, Manoel Messias Vidal, de 21 anos e Claudemir Cleres de Barros, de 31 anos, acusados de porte de arma. Leia matéria completa no site www.pm.ro.gov.br.

Entenda o caso

No dia 17 de julho de 2016, cerca de 100 integrantes da LCP – Liga dos Camponeses Pobres invadiram a Fazenda Bom Futuro, localizada à Linha 14, próximo a  BR 429, sentido Seringueiras/São Francisco, na comarca de São Miguel do Guaporé (RO). A  ocupação aconteceu durante à noite, quando dois ônibus lotados estacionaram na entrada da fazenda. Seis homens armados desceram e caminharam em direção à propriedade, onde fizeram o dono da fazenda e um funcionário reféns. Outro funcionário percebeu a movimentação e conseguiu se esconder na pastagem e ligar para a Polícia.

Os reféns foram mantidos amarrados e encapuzados. Horas depois foram obrigados a deixar a fazenda. Além dos ônibus, diversos veículos de passeio foram vistos entrando a fazenda após a invasão.

Durante este período houve uma determinação judicial para que os invasores deixassem o local, porém com a chegada da Polícia Militar, oficiais de Justiça, policiais civis e o NOA – Núcleo de Operações Aéreas, da Sesdec, os integrantes da LCP atiraram contra o helicóptero e já preparavam uma emboscada contra os policiais militares.

 “O recuo da tropa foi uma das ações mais importantes para a Polícia Militar e demais equipes, pois os integrantes do movimento já estavam prontos para atirar e evitar que as tropas legais cumprissem mandado judicial, no dia 23 de julho”, disse o comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar em Ji-Paraná, tenente coronel PM Paradela.bom futuro destruição rio

Confira trechos da decisão:

Restabeleço a liminar de reintegração de posse das Fazendas Terra Boa, Fazenda Recanto da Paz e Fazenda Bom Futuro.  Os ocupantes do imóvel deverão ser retirados do local e levados pelo menos trezentos quilômetros de distância, a fim de evitar renovem a invasão em outras da região.

“Considerando a gravidade do conflito, PROÍBIO AOS ORGÃOS PÚBLICOS de fornecer meios de subsistência à LIGA DOS CAMPONESES POBRES neste e em outros acampamentos, pois a atitude demonstrada neste caso não é de quem luta pela terra dentro da legalidade, mas de milícia armada que busca enfrentar o Estado Democrático de Direito”.

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Fotos 2º BPM

Jornalista Lenilson Guedes

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